segunda-feira, 28 de setembro de 2015

TEXTO DE ENSAIO

 
 
Este texto de ensaio (não confundir com ensaio embora o autor não se ensaie rigorosamente nada de se abalançar a entrar por tão doutos caminhos da coisa escrita) não tem outro propósito senão o de preencher meia dúzia de linhas que não querem dizer absolutamente nada mas são o "pontapé de saída" para o início do mensagem com garrafa dentro. Assim sendo, quem por mero acaso passar por aqui, faça de conta que não leu o que acabou de ler. Sei que não é fácil esquecer o que escrevo. Mas façam um esforço; imaginem por exemplo que vivem num daqueles países do norte da Europa e que tudo, mas mesmo tudo, lhes corre tão bem na vidinha que até são capazes de fazer o sacrifício de uma viagem a Lisboa para abancar numa mesa guarnecida de iguarias fantásticas pelo preço da uva mijona. Não são capazes de imaginar isso?! Então vai ser difícil não se esquecerem do que escrevo.

Alberto Oliveira.

4 comentários:

  1. ia escrever qualquer coisa mas esqueci-me do quê... seria "qualquer coisa"?

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  2. Já fiz de conta que não li! Aliás, sei ler?

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  3. Rui,
    Era bem capaz de ser "qualquer coisa" de que te esqueceste mas não te lembras, era. (acho que estás a ver se me enervas e sou apanhado em contra-golpe... )

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  4. Teresa Durães,
    Boa! Tu és daquelas pessoas que não se encolhem e dizem aquilo que pensam sem pensar duas vezes. A ideia era mesmo essa; eu escrevo uma ´macacada qualquer, as pessoas leem fingindo que estavam distraídas e depois afirmam a pés juntos que nunca perderam tempo a ver aquela miséria da "casa dos segredos". Mas acredito em ti; até porque te questionas de modo tão brilhante.

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